Mas afinal, o que pode causar essas manchas? Como saber qual é o melhor tratamento? Como escolher o protetor solar ideal para prevenção do melasma? O que agrava essa condição e quais cuidados tomar? Para responder a essas e outras perguntas, conversamos com a dermatologista e PhD em Melasma, Dra. Ana Espósito (CRM 156581e RQE 62198).

mulher com manchas de melasma no rosto

O que é o Melasma e quais são suas causas?

Segundo a Dra. Ana, o melasma é uma dermatose (doença da pele) crônica, que altera a pigmentação da pele, caracterizada pelo aparecimento de manchas acastanhadas, geralmente simétricas e localizadas em áreas expostas ao sol, principalmente na face. Embora não cause nenhum sintoma físico, como coceira ou dor, ele pode ter um grande impacto na autoestima.

De acordo com a Dra. Ana, embora seja uma condição comum, as causas exatas não são totalmente compreendidas. Essa condição surge a partir da interação entre fatores ambientais, genéticos e hormonais, como:

  • Radiação solar: a exposição ao sol é um dos gatilhos para o melasma;
  • Alterações hormonais: gravidez e uso de contraceptivos hormonais podem agravar a condição;
  • Outras fontes de calor: o calor proveniente de fontes como fogões e caldeiras também pode contribuir;
  • Estresse: situações de estresse afetam a saúde da pele, e o melasma não é exceção.
  • Dra. Ana Espósito

    Dra. Ana Espósito, Dermatologista e PhD em Melasma.

    O Melasma tem cura?

    A Dra. Espósito esclarece que, infelizmente, ainda não existe cura definitiva para o melasma e que, apesar de ser mais comum no rosto, ele ocorre exclusivamente em áreas expostas ao sol. Outras partes do corpo possivelmente envolvidas, mas menos prevalentes, são: região do pescoço, colo, braços e antebraços.

    Ela ainda explica que, mesmo sem cura, é possível reduzir de maneira significativa a intensidade das manchas com “a associação de tratamentos adequados (proteção solar, medicação oral, produtos de uso domiciliar tópicos e os procedimentos a serem realizados em consultório) para garantir uma boa resposta de clareamento das manchas.”

    Dra. Ana Espósito, Dermatologista e PhD em Melasma.
mulher de olho fechado com a mão no rosto

É contagioso? Quem está mais sujeito a desenvolver Melasma?

A Dra. Ana salienta que o melasma é mais comum em mulheres, especialmente entre os 25 e 45 anos. Além disso, “é uma doença da pele com alteração na pigmentação e não há qualquer característica contagiosa.”

metade do rosto de uma mulher com pintas sorrindo

Tipos de Melasma: entenda as classificações

Existem diferentes tipos de melasma, classificados com base na localização e na profundidade da pigmentação. A Dra. Ana destaca três principais classificações:

  1. Classificação por localização¹:
    a.  Melasma facial: acometimento do rosto.
    b.  Melasma extrafacial: manchas em áreas que não são o rosto.
  2. Subdivisões do melasma facial:
    a.  Centrofacial: envolve a área central do rosto.
    b.  Periférico: ocorre no contorno do rosto.
    c.  Misto: manchas presentes tanto na área central quanto nas regiões periféricas do rosto.
  3. Classificação pela profundidade da pigmentação²:
    a.  Epidérmico: manchas superficiais, que se tornam mais evidentes sob a luz ultravioleta (Lâmpada de Wood).
    b.  Dérmico: quando não há alteração na intensidade na pigmentação.
    c.  Misto: o tipo mais comum, com áreas de pigmentação tanto superficial, quanto profunda.
mulher com chapéu de palha tomando sol

Melasma e sol: consequências e cuidados necessários

Como a Dra. Espósito já explicou, a radiação solar é o principal gatilho para o surgimento das lesões de melasma, além de ser também o fator que mantém as manchas na pele. Por isso, ao questionar qual a melhor maneira de proteger a pele das agressões do sol, ela salienta a importância do protetor solar. Mas, como e qual proteção escolher?

Protetor solar ideal para Melasma: qual escolher?

A Dra. Ana recomenda usar protetores com alta proteção contra os raios UVB (indicado pelo FPS) e UVA (indicado pelo PPD, idealmente próximo de 30). Além disso, o uso de protetor solar com cor é indicado para garantir uma maior proteção contra a luz visível, além de ter cobertura e promover melhora estética. 

Produtos que contenham pigmentos que conferem cor ao protetor solar são particularmente indicados, pois “é o que a literatura científica indica como melhor desempenho de proteção para pacientes com melasma. Por fim, também é desejável que o produto tenha adição de antioxidantes”, confirma a doutora.

Ela ressalta que, além de pensar nas características do produto, é essencial reaplicar o filtro solar ao longo do dia e utilizar uma quantidade adequada para garantir a eficácia do produto.

mulher com manchas no rosto se olhando no espelho

Tratamentos, prevenção e cuidados

A Dra. Ana ressalta que o tratamento do melasma é individualizado e combina diferentes abordagens, como:

  • Fotoproteção: O uso adequado de protetor solar, além da utilização de roupas com proteção ultravioleta, chapéus, sombrinha, óculos de sol.
  • Medicamentos orais, como determinados antioxidantes;
  • Tratamentos tópicos: com ação clareadora sobre as manchas de melasma e de uso domiciliar;
  • Procedimentos estéticos: a serem realizados em consultório dermatológico.

O que agrava o quadro e o que não fazer?

Segundo a Dra. Ana, o principal agravante do melasma é a radiação solar, mas outras atitudes e produtos também podem piorar o quadro. “A pele com a dermatose já apresenta alterações em sua barreira de proteção, portanto, produtos que sejam muito irritativos devem ser evitados, além de ser reforçada a importância da hidratação da pele. Muito cuidado com procedimentos que envolvam o aquecimento da pele, pois também podem piorar as manchas.”

O melasma é uma condição crônica, mas com o tratamento adequado é possível controlar e melhorar o aspecto das manchas. A prevenção e o cuidado com a pele são essenciais para evitar o agravamento do problema. Consulte um dermatologista para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado.

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