Para a Dra. Daniela Pimentel, a rosácea é mais comum em mulheres adultas, por volta dos 30, 40 anos e, por muitas vezes, pode ser confundida com outras condições da pele, como a acne. Por isso, o diagnóstico costuma ser tardio. É o caso da jornalista Nathalia Florencio, que só teve o diagnóstico aos 30 anos, mas tratava sua rosácea pápulo-pustulosa como acne desde os 20. Por anos em um tratamento mais agressivo, isso potencializou ainda mais sua condição, sendo necessário o uso de medicamentos orais para tratar a rosácea.
Quando eu estava para casar, foi um momento de muito estresse, então minha rosácea chegou ao ápice. Faltando poucos dias para o casamento, eu cheguei na minha médica e disse: ‘eu preciso de um ajuda!’, foi aí que ela entendeu que o meu caso precisava de medicação oral, além dos cuidados diários que seguiram”, desabafa a jornalista.
Além do estresse, outras condições podem piorar o quadro de rosácea. O influenciador Lucas Freitas - @fakefreitas_ -, por exemplo, sabe que um dos principais gatilhos para sua patologia são seu psicológico e estado emocional. Diferente de Nathalia, Lucas foi diagnosticado ainda na adolescência e desde então faz tudo que é possível, com orientação médica, para controlar os sintomas.
“Na minha adolescência, eu não era aquela pessoa ‘espinhenta’, mas comecei a ficar vermelho e não sabia o que era. E aí, os apelidos começaram. Logo depois começou a ardência, eu percebi que isso estava diretamente ligado ao meu emocional e era uma coisa que deixava minha autoestima lá embaixo”, confessa.